
O Sistema Participativo de Garantia - SPG
Legal structuring
Assista o vídeo abaixo para entender melhor
O SPG é uma certificação participativa de produtos orgânicos, ou seja, um processo construído coletivamente que só funciona com o envolvimento ativo de todos os membros do grupo. Diferente da certificação por auditoria terceirizada (que é individual e cara), o SPG se baseia no Controle Social e na Responsabilidade Solidária:
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Todos avaliam todos – Produtores, técnicos, consumidores e apoiadores da agroecologia verificam juntos se a produção segue as normas orgânicas.
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Compromisso coletivo – Se uma propriedade falha, todo o sistema é questionado, incentivando o grupo a se autorregular e apoiar melhorias
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Apoio comunitário - a comunidade de apoia na melhoria do processo produtivo de todas as unidades de produção, fortalecendo-se não só econômica, mas socialmente..
Diferença para a auditoria terceirizada
SPG (Sistema Participativo)
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Envolve a comunidade (produtores, técnicos, consumidores).
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Custo mais acessível.
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Promove troca de conhecimentos e apoio mútuo.
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Fortalece a organização comunitária e política.
Auditoria Terceirizada
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Feita por uma empresa contratada.
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Custo alto para o produtor.
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Apenas verifica, sem interação ou suporte.
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Processo individual e burocrático.
Vantagens do SPG
✅ Mais barato que a certificação por auditoria.
✅ Fortalecimento comunitário – os produtores aprendem juntos e se apoiam.
✅ Transparência – todos participam e acompanham o processo.
✅ Reconhecimento oficial – tem a mesma validade que a certificação tradicional.
Resumo: O SPG é uma forma colaborativa, econômica e socialmente engajada de garantir que um produto seja realmente orgânico, criando laços entre quem produz e quem consome.
O SPG e a auditoria terceirizada têm selos semelhantes, mas que identificam essas diferentes formas de certificação do produto vendido - o selo do SPG contém a informação “sistema participativo”.


Tanto o SPG quanto a auditoria terceirizada são regulamentados pela lei 10.831/2003 e pelo Decreto 6.323/2007.
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Como funciona
Como Funciona o Processo de Certificação no SPG?
O Sistema Participativo de Garantia (SPG) é um modelo de certificação orgânica baseado no controle social e na participação coletiva. Diferente de uma auditoria terceirizada, o processo é conduzido pelos próprios membros da rede, seguindo estas etapas:
1. Organização da Estrutura
O SPG é gerenciado por uma associação (no caso da RMBH, a Associação Horizontes Agroecológicos), que assume o papel de OPAC (Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade). Essa entidade é responsável legal pela certificação e se estrutura em:
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Comissão de Avaliação → Realiza visitas técnicas e verifica o cumprimento das normas.
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Conselho de Recursos → Analisa eventuais contestações ou reclamações sobre o processo.
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Grupos territoriais → Grupos locais de produtores que se avaliam mutuamente.
2. Controle Social: A Certificação na Prática
a) Visitas de Pares (Avaliação Interna)
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Produtores do mesmo grupo se visitam periodicamente para verificar:
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Uso de insumos permitidos.
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Manejo do solo e da água.
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Ausência de agrotóxicos e transgênicos.
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Registram evidências e discutem melhorias em reuniões coletivas.
b) Visitas de Verificação (Avaliação pelo OPAC)
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A Comissão de Avaliação (formada por técnicos e produtores experientes) faz inspeções oficiais.
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Confere se as práticas estão de acordo com a legislação de orgânicos (Leis 10.831/2003 e Decreto 6.914/2009).
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Emite relatórios e decide pela aprovação ou não da unidade produtiva.
c) Fiscalização do MAPA
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O Ministério da Agricultura (MAPA) realiza auditorias aleatórias para validar o trabalho do OPAC.
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Pode suspender a certificação se encontrar irregularidades graves.
3. Responsabilidade Coletiva
Se uma propriedade não cumpre as normas, todo o sistema é afetado. Isso gera dois movimentos:
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Ajuste imediato → O produtor em não-conformidade recebe apoio do grupo para corrigir os problemas.
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Revisão dos processos → O OPAC e os grupos avaliam se há falhas no método de verificação.
4. Manutenção da Certificação
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Reavaliações anuais → Todas as unidades devem passar por novas verificações.
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Atualização contínua → Oficinas e capacitações garantem que os membros conheçam as normas.
Exemplo Prático:
Um produtor de hortaliças em Sabará (RMBH) que deseja a certificação:
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Entra em um grupo territorial do SPG.
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Recebe visitas de outros agricultores e da Comissão de Avaliação.
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Se aprovado, passa a fazer parte do sistema e assume o compromisso de avaliar outros produtores.
Por que o SPG é mais que uma certificação?
Além de garantir o selo orgânico, o sistema:
🌱 Cria redes de cooperação entre produtores e consumidores.
🌱 Promove a agroecologia através da educação e do diálogo.
🌱 Exige transparência, já que todos são corresponsáveis pela qualidade do grupo.
Quer fazer parte? Se você é produtor/a na RMBH, acesse aqui e saiba como se integrar ao SPG!
Conceitos Chave e Instrumentos de Controle no Processo de Certificação
1. Estruturas Organizacionais e Responsabilidades
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OPAC Campo-Cidade (OPACcc)
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Explicação Resumida: É o Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade, representante legal da Associação Horizontes Agroecológicos (AHA) perante o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) para fins de certificação orgânica [1, 6, I].
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Relação com o Processo de Certificação: Assume a responsabilidade legal pela avaliação da conformidade [6, II], organiza e armazena registros e documentos por no mínimo 10 anos [6, IV], e emite o Certificado de Conformidade Orgânica [35, IV; 39, I; 75].
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Grupos Territoriais
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Explicação Resumida: Conjuntos de produtores e atores sociais, que devem ser formados por um mínimo de 3 produtores/as associados/as, e que desenvolvem coletivamente ações de monitoramento mútuo [13; 14, I].
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Relação com o Processo de Certificação: São a base do sistema participativo. São responsáveis por indicar produtores/as para certificação [17, II], elaborar e aprovar o Plano de Manejo Orgânico (PMO) [17, II; 20, VIII] e, fundamentalmente, realizar as Visitas de Pares [19, VI].
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Comissão de Avaliação
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Explicação Resumida: Órgão do OPACcc responsável pela coordenação das atividades relativas à avaliação da conformidade e por emitir orientações preventivas e corretivas. É composta por membros indicados pelos GTs, o Coordenador do OPACcc, e técnicos/colaboradores da AHA [17, I; 27, 28].
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Relação com o Processo de Certificação: Aprova ou ratifica os PMOs enviados pelos Grupos Territoriais [29, IV; 44, III]. É responsável por indicar e compor a Equipe de Verificação para as Visitas de Verificação [28, II, III]. Toma a decisão final sobre a conformidade orgânica [28, I; 58].
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Conselho de Recursos
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Explicação Resumida: Órgão que julga os recursos impetrados pelos membros produtores/as sobre as decisões de não conformidade e sanções emitidas pela Comissão de Avaliação [13, III; 32]. É composto por representantes de cada GT e associados colaboradores do OPAC [32, I, II].
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Relação com o Processo de Certificação: Garante a transparência e o direito de defesa do produtor. O Conselho tem um prazo de 30 dias para avaliar e deliberar sobre o recurso impetrado, a contar da data de recebimento [32, II]. O produtor tem 30 dias para recorrer da decisão da Comissão.
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2. Documentação e Registros Obrigatórios
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Plano de Manejo Orgânico (PMO)
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Explicação Resumida: Documento que representa a realidade da Unidade de Produção (UP) e deve contemplar todos os produtos que o produtor pretende certificar no escopo de Produção Primária Vegetal [43, 44, II; 46].
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Relação com o Processo de Certificação: É o documento fundamental que descreve o sistema orgânico de produção. Sua aprovação pelo Grupo Territorial e ratificação pela Comissão de Avaliação (anualmente) é necessária para que os produtos sejam registrados no MAPA e constem do Certificado de Conformidade [44, III, IV; 45, V].
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Rastreabilidade
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Explicação Resumida: O processo de acompanhamento e registro de todas as etapas (produção, distribuição, comercialização) para garantir que seja possível identificar o caminho de um produto ao longo de toda a sua cadeia.
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Relação com o Processo de Certificação: É um dos mecanismos de controle do OPACcc [41, IV] e visa garantir a qualidade orgânica. Os instrumentos utilizados incluem diários de campo, notas fiscais de compra e venda, e Declarações de Transação Comercial (DTCs).
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Documentos e Registros na UP
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Explicação Resumida: Conjunto de documentos obrigatórios que o produtor deve manter na Unidade de Produção, incluindo o PMO [42, I], Registro de Entrada de Insumos [42, II], Diário de Atividades (Caderno de Registros) [43, III], Notas Fiscais ou controle de comercialização [43, IV] e formulários de Visitas [43, V].
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Relação com o Processo de Certificação: Esses documentos são a evidência primária da prática orgânica [41, I] e devem ser confrontados com o constatado presencialmente durante as Visitas de Pares e de Verificação.
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3. Mecanismos de Avaliação e Decisão
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Visitas de Pares
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Explicação Resumida: Visitas de monitoramento mútuo realizadas por no mínimo 1/3 (um terço) dos produtores/as do Grupo Territorial (incluindo o coordenador ou suplente) em cada Unidade de Produção (UP), com intervalo máximo de 1 (um) ano [41, II; 19, VI; 52].
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Relação com o Processo de Certificação: É a ferramenta de controle social e participação [18, IV]. Avalia o cumprimento da regulamentação orgânica e o PMO. Em caso de descumprimento em UP já certificada, o Grupo Territorial deve solicitar uma Visita de Verificação pela Comissão de Avaliação [38; 20, X].
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Visitas de Verificação
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Explicação Resumida: Visitas realizadas pela Equipe de Verificação, composta pela Comissão de Avaliação (incluindo o coordenador do OPACcc, representante de outro GT e técnico) [55, 56, VI], no mínimo 1 (uma) vez ao ano em cada unidade produtiva solicitante da avaliação [41, III; 53].
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Relação com o Processo de Certificação: O objetivo primário é tomar a decisão final sobre a conformidade orgânica. Esta visita pode ser realizada por amostragem, mas todas as unidades devem receber ao menos uma visita a cada 3 anos [59, I, II].
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Período de Conversão
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Explicação Resumida: O tempo decorrido entre o início do manejo orgânico (extrativismo, culturas vegetais ou criações animais) e o seu reconhecimento oficial como sistema de produção orgânica.
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Relação com o Processo de Certificação: Para que um produtor em conversão solicite a Avaliação da Conformidade Orgânica, ele deve aguardar no mínimo 6 meses após a adesão ao OPACcc [69, I], ter recebido ao menos uma Visita de Pares [69, II] e ter cumprido o período de conversão definido no PMO [69, III].
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Certificado de Conformidade Orgânica
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Explicação Resumida: Documento (Anexo XIII) emitido anualmente pelo OPACcc que atesta que os produtos ou estabelecimentos atendem ao regulamento da produção orgânica, tendo validade de 1 (um) ano [39, I; 75, 76].
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Relação com o Processo de Certificação: É o resultado final da avaliação de conformidade. A emissão autoriza o produtor a usar o selo do SisOrg para comercializar seus produtos como orgânicos [39, I]. Sua renovação exige um novo processo de avaliação [76, Parágrafo único].
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O processo de certificação no SPG Campo-Cidade funciona como uma teia de segurança onde os Grupos Territoriais (as células básicas) se apoiam e fiscalizam mutuamente através das Visitas de Pares, utilizando o PMO como mapa de referência. A Comissão de Avaliação (o cérebro do sistema) inspeciona essa teia através das Visitas de Verificação para garantir que o processo está sendo bem feito, de acordo com as leis do MAPA. Se todos os mecanismos de controle (incluindo a Rastreabilidade) forem comprovados, o produtor recebe o Certificado de Conformidade, validando o produto perante o mercado e o órgão federal.
Glossário
ABA - Associação Brasileira de Agroecologia. “Reúne profissionais e estudantes das mais diversas áreas do conhecimento. Desde sua criação, em 2004, a ABA-Agroecologia vem realizando e apoiando ações dedicadas à construção do conhecimento agroecológico”. Mais informações: https://aba-agroecologia.org.br/
ANA - Articulação Nacional de Agroecologia. “É um espaço de articulação e convergência entre movimentos, redes e organizações da sociedade civil brasileira engajadas em experiências concretas de promoção da agroecologia, de fortalecimento da produção familiar e de construção de alternativas sustentáveis de desenvolvimento rural”. Mais informações: https://agroecologia.org.br/o-que-e-a-ana/
AUÊ! - Grupo de Estudos em Agricultura Urbana. “Criado no início de 2013 e sediado no Instituto de Geociências da UFMG (IGC), o Grupo AUÊ! Estudos em Agricultura Urbana, se inspirou na trajetória de iniciativas sobre a temática da agricultura urbana já realizadas no âmbito da UFMG. Desde então, tem implementado e articulado ações de ensino, pesquisa e extensão, buscando aproximar a temática da agricultura urbana aos diferentes campos de investigação em curso na Universidade, como o planejamento territorial urbano, a agroecologia, espaço público cotidiano, questão ambiental urbana, conflitos socioambientais, questão agrária, organização popular, segurança alimentar, economia popular e solidária, dentre outros”. Mais informações: https://aueufmg.wordpress.com/
CAFA - Central de Abastecimento da Agricultura Familiar e Urbana. “A Rede Sisal é atualmente a gestora da CAFA, que é a Central de Abastecimento da Agricultura Familiar e Urbana localizada em Belo Horizonte. A CAFA tem a missão de proporcionar o suporte comercial a essas organizações vinculadas à Rede Sisal, seus produtores e suas comunidades, de forma a ampliar a sua capacidade de acesso a mercados, principalmente na Região Metropolitana de Belo Horizonte, numa perspectiva de rompimento da autossuficiência e individualismo para o fortalecimento da solidariedade e da agroecologia. A CAFA é equipada com infraestrutura como agroindústria, cozinha pedagógica, área de armazenamento de estoque, câmara fria, caminhão e prestação de serviço para auxiliar essas organizações nesse suporte comercial”. Mais informações: https://redemg.org.br/conhecendo-a-rede-sisal/
CPOrg-MG - Comissão de Produção Orgânica de Minas Gerais. “As CPOrg-UF são organismos formados por diferentes segmentos da sociedade, tendo o objetivo de fomentar e regular a produção orgânica nos estados da federação. Dentre estes segmentos estão órgãos do governo, cooperativas, associações de produtores, empresas privadas, certificadoras, organizações não-governamentais e representantes das áreas do ensino, pesquisa, extensão e fomento.
A Comissão da Produção Orgânica de Minas Gerais é composta paritariamente por representantes de organizações não governamentais e entidades governamentais, reunidas em torno do desenvolvimento da Agroecologia e da Produção Orgânica no Estado de Minas Gerais”. Mais informações: http://cporg-mg.blogspot.com/
DAP - Declaração de Aptidão ao Pronaf. “A Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP) é o instrumento utilizado para identificar e qualificar as Unidades Familiares de Produção Agrária (UFPA) da agricultura familiar e suas formas associativas organizadas em pessoas jurídicas.
A DAP é a porta de entrada do agricultor familiar às políticas públicas de incentivo à produção e geração de renda. Como uma identidade, o documento tem dados pessoais dos donos da terra, dados territoriais e produtivos do imóvel rural e da renda da família. Para acessar uma linha de crédito do Pronaf, por exemplo, é imprescindível a DAP, pois nela consta informações que darão segurança jurídica para as transações de financiamentos”. Mais informações: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/agricultura-familiar/dap
EMATER- MG - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais. “A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater–MG) é a maior empresa pública do setor no Brasil. Fundada em 1948, ela também foi a primeira a ser criada Brasil. Atualmente, a Emater–MG está presente em cerca de 790 municípios do Estado, e seu trabalho virou referência nacional. Vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do governo do Estado de Minas Gerais, a Empresa é responsável pelo atendimento a aproximadamente 400 mil agricultores mineiros”. Mais informações: https://www.emater.mg.gov.br/
Grupo territorial - Grupo de produtores organizados regionalmente associados à AHA, que executam os trabalhos localmente.
MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. “O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é responsável pela gestão das políticas públicas de estímulo à agropecuária, pelo fomento do agronegócio e pela regulação e normatização de serviços vinculados ao setor. No Brasil, o agronegócio contempla o pequeno, o médio e o grande produtor rural e reúne atividades de fornecimento de bens e serviços à agricultura, produção agropecuária, processamento, transformação e distribuição de produtos de origem agropecuária até o consumidor final”. Mais informações: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/
OPAC - Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade. O Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade (OPAC) corresponde à pessoa jurídica do SPG e é quem assume a responsabilidade formal por avaliar, verificar e atestar que a produção atende às exigências da regulamentação de orgânicos.
PBH - Prefeitura de Belo Horizonte. Mais informações: https://prefeitura.pbh.gov.br/
PMO - Plano de Manejo Orgânico. “É uma forma eficiente de registrar o caminho que devemos tomar quando queremos produzir. É o plano que ajuda a família agricultora a saber exatamente como vai manejar a produção. Ele se transforma no retrato da sua produção e comercialização. O plano também é uma ferramenta que ajuda a família a caminhar na direção da sustentabilidade”. Mais informações: http://redesans.com.br/rede/wp-content/uploads/2012/10/caderno-manejo-organico-biblioteca.pdf
PNAE - Programa Nacional de Alimentação Escolar. “O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) oferece alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica pública. Mais informações: https://www.fnde.gov.br/programas/pnae
PLANAPO - Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. “A Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Pnapo) tem por objetivo integrar, articular e adequar políticas, programas e ações indutores da transição agroecológica, da produção orgânica e de base agroecológica, como contribuição para o desenvolvimento sustentável, possibilitando melhoria de qualidade de vida à população por meio da oferta e consumo de alimentos saudáveis e do uso sustentável dos recursos naturais”. Mais informações: https://www.gov.br/secretariageral/pt-br/cnapo/planapo
PRONAF - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. “Financiamento para custeio e investimentos em implantação, ampliação ou modernização da estrutura de produção, beneficiamento, industrialização e de serviços no estabelecimento rural ou em áreas comunitárias rurais próximas, visando à geração de renda e à melhora do uso da mão de obra familiar”. Mais informações: https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/produto/pronaf
RUA - Rede Urbana de Agroecologia Metropolitana. “A Rede Urbana de Agroecologia – R.U.A. Metropolitana tem o objetivo de articular e estabelecer diálogos horizontais e colaborativos, através do grupo de e-mails e de encontros presenciais, entre a universidade, as organizações da sociedade civil e o poder público para fortalecer e promover uma agenda de agroecologia na Região Metropolitana de Belo Horizonte”. Mais informações: https://aueufmg.wordpress.com/rua-rede-urbana-de-agroecologia-metropolitana/
REDE - Rede de Intercâmbio de Tecnologias Alternativas. “A Rede de Intercâmbio de Tecnologias Alternativas (REDE) é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, criada em 1986, que tem como missão contribuir para a construção de uma sociedade sustentável e para a melhoria da qualidade de vida de comunidades do campo e da cidade, por meio do fortalecimento da agroecologia e da agricultura urbana.
A REDE trabalha na promoção e qualificação de experiências de produção agroecológica e organização popular, por meio do acompanhamento às famílias e grupos e da implementação de atividades de formação e capacitação que fortalecem as experiências e a atuação política das lideranças e das organizações de base”. Mais informações: https://redemg.org.br/sobre/
REDE SISAL - Circuitos de Comercialização Solidária da Agricultura Familiar e Urbana. “A Rede Sisal – Circuito de Comercialização Solidária da Agricultura Familiar e Urbana é construída por 90 organizações de agricultoras/es familiares e urbanas/os e beneficiários da reforma agrária que tem atuação em mais de 100 municípios mineiros. Fazem parte da iniciativa cerca de 840 famílias e inúmeros parceiros, como a Rede de Intercâmbio, o Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA-ZM), a Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional da Prefeitura de Belo Horizonte (SUSAN/PBH) e a Cooperativa Camponesa Central de Minas Gerais (CONCENTRA)”. Mais informações: https://redemg.org.br/conhecendo-a-rede-sisal/
RMBH - Região Metropolitana de Belo Horizonte
SPG - Sistema Participativo de Garantia. O Sistema Participativo de Garantia (SPG) é um mecanismo de avaliação da conformidade orgânica, ou seja, ele permite garantir a qualidade da produção orgânica dos produtos e serviços. É por meio da participação ativa de pessoas envolvidas no processo produtivo (fornecedores e colaboradores) que essa qualidade é garantida, com base no Controle Social, decisões compartilhadas e Responsabilidade Solidária, exercidas pelos membros que fazem parte do sistema.
O Sistema Participativo de Garantia tem como uma de suas fontes de credibilidade e garantia da qualidade na produção, a emissão de certificado de Conformidade Orgânica previsto na lei 10.831/2003.
O SPG além de possibilitar o acesso à certificação, possibilita a troca de saberes e experiências, "especialmente na rotina das visitas de pares", entre as pessoas participantes do processo.
SMSAN - Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Belo Horizonte). “A missão da Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional tem sido reafirmar a posição de Belo Horizonte como referência da Política Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, por meio da inovação e aprimoramento dos programas e ações, com foco na gestão intersetorial, no diálogo com a sociedade, na cooperação internacional e na formação continuada dos profissionais”. Mais informações: https://prefeitura.pbh.gov.br/smasac/susan
UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais. Mais informações: https://ufmg.br/
Visita de pares - ação realizada dentro dos Grupos territoriais para avaliação da produção de um produtor. Outros produtores do mesmo Grupo Territorial se deslocam até a propriedade de um deles levantam dados sobre o manejo, conforme critérios estabelecidos em lei, para saber as ações em conformidade. Podem participar também técnicos agrícolas e consumidores.
